Uma história de fé: De Odessa a Olathe
Com a iminente Guerra em seu país de origem, a Ucrânia, Anastasiia Warriner começou a se preocupar com a sua mãe, Raisa.
Raisa havia passado por uma cirurgia recente e, além de sua recuperação, elas estavam sofrendo pela perda do pai de Anastasiia e do marido e de Raisa há somente uns meses.
Em 24 de fevereiro, a Rússia começou a sua invasão e Anastasiia começou a orar e a pensar sobre como poderia encontrar uma forma de tirar sua mãe dali. Anastasiia trabalha no escritório do Conselho Geral da Igreja do Nazareno no Centro Global de Ministério (CGM) em Lenexa, Kansas.
“Eu tinha um sentimento vindo do Senhor, de que ela precisava sair”, a Anastasiia disse. “Eu disse: ‘Mãe, vamos tirar algo de bom dessa coisa horrível’.”
Anastasiia foi online e tentou comprar uma passagem para a sua mãe pegar um trem de Odessa para Lviv, onde ela poderia pegar outro trem que a levaria para a Polônia. Ela atualizava a página de web repetidamente, somente para ver que não havia passagens.
Então, de repente, uma surgiu—uma passagem para o mesmo dia, para ir para Lviv.
Chegar em Lviv foi a parte fácil. Pegar um trem para a Polônia seria a parte mais difícil. Raisa disse que ela não achou que ela pegaria o trem, porque era somente para mulheres com crianças. Mas então ela sentiu uma cutucada, uma voz de Deus dizendo a ela para se empurrar para uma área e se mover muito rápido. Pela graça de Deus, Raisa embarcou no trem na sua primeira tentativa e estava à caminho da Polônia.
Nos Estados Unidos, um culto de oração estava acontecendo no CGM pela Ucrânia. Os funcionários do CGM oravam especificamente para que o Senhor enviasse pessoas para ajudarem Raisa quando ela chegasse na Polônia. Quando ela chegou, um grupo humanitário a encontrou e a ajudou a se estabelecer ali temporariamente.
Assim que ela se recuperou da viagem estressante, Raisa começou a ajudar outros a cruzarem a fronteira, lado a lado com as pessoas que a ajudaram quando ela chegou na Polônia.
Durante esse tempo, Anastasiia estava trabalhando para conseguir um visto dos Estados Unidos para a sua mãe. Quando ela preencheu a primeira requisição, a data para a entrevista era para maio. Muito distante.
Elas decidiram fazer um pedido emergencial devido às circunstâncias que a família estava enfrentando. Horas mais tarde o pedido foi aprovado e Raisa teve uma entrevista em cima da hora. Em poucos dias, seu visto foi aprovado e ela estava em um avião da Polônia para Chicago. Um total de 16 dias se passaram desde o momento em que Raisa deixou Odessa até se encontrar com sua filha nos Estados Unidos.
Uma guerreira de oração, Raisa acreditou que Deus ajudaria a libertá-la em segurança a cada passo do caminho.
“É milagre de Deus”, Anastasiia disse.
Daniel Sperry é Gerente de Conteúdo Digital, em Comunicações Global, Igreja do Nazareno no Centro Global de Ministério.